Quando deixa a proteção do útero materno, o bebê diz adeus a um ambiente estéril para entrar em contato com diversos microorganismos, como as bactérias, que vão colonizar seu corpinho. Parece assustador, mas nem todos esses seres vivos apresentam perigo. Na verdade, muitos deles são essenciais para a saúde do pequeno, como os prebióticos.
Os microorganismos benéficos compõem a microbiota (flora intestinal) do bebê, ou seja, vivem no intestino e auxiliam em vários processos, como digestão de alimentos e monitoramento de outros agentes causadores de doenças. No caso do bebê amamentado, essa flora é composta principalmente por bifidobactérias e lactobacilos, dois tipos de “bactérias do bem”.
A importância da microbiota intestinal para o bebê
A microbiota intestinal tem capacidade protetora, uma que vez que funciona como barreira física ao impedir que bactérias patogênicas se proliferem e causem doenças. Atua, também, como barreira química, pois as próprias bactérias “do bem” que a constituem produzem algumas substâncias tóxicas para os microrganismos que apresentam risco à saúde.
No que diz respeito à proteção do organismo, a presença da microbiota saudável também é fator fundamental na indução da maturação do tecido linfático intestinal. Ele possui diversas células imunitárias, como linfócitos T e B, que defendem o organismo de agentes patogênicos causadores de doenças infeciosas.
Além disso, você sabia que cérebro e intestino estão conectados? Chamada de eixo cérebro-intestino, essa ligação significa que sinais do cérebro podem modificar o funcionamento e o bem-estar do sistema digestiva. O intestino, por sua vez, envia mensagens ao cérebro que podem afetar seu comportamento, emoções, estresse e dor. Assim, a produção de substâncias pela microbiota intestinal pode atuar a nível cerebral.
Por fim, quando a microbiota intestinal está desregulada, o bebê pode sofrer com diarreias e vômitos – o que é um incômodo tanto para o pequeno, quanto para os pais.
O aleitamento materno, portanto, tem potencial para cuidar da saúde, imunidade, desenvolvimento e bem-estar do pequeno. Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade, e a complementar até no mínimo os dois anos de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Microbiome Institute (“Prebiotics in human breast milk are associated with infant weight”), Jornal de Pediatria (“O papel dos probióticos e prebióticos na prática pediátrica”), Universidade Federal do Rio de Janeiro (“A importância da microbiota para o amadurecimento do sistema imune”), Cryan JF e Dinan TG, Mind-altering microorganisms: the impact of the gut microbiota on brain and behaviour, Faculdade de Medicina do Imperial College London, 2012.
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