Carinha feia, como quem diz que não gostou. A recusa de certos tipos de alimentos por parte das crianças é grande durante o período de introdução alimentar. Os caminhos para uma alimentação saudável não são fáceis e exigem muito mais do que paciência e disponibilidade: o engajamento da família inteira é necessário para que comer bem seja algo natural.
Para ajudar pais e mães nessa tarefa, listamos 4 dicas simples, mas preciosas. Confira:
1. Compre comidas saudáveis
A criança tende a comer o que está à mão. Se, no momento da compra, os pais priorizarem alimentos naturais, são esses os produtos que os filhos se habituarão a comer. Uma escolha que fará diferença em longo prazo, na prevenção de doenças crônicas como obesidade e diabetes e, claro, em curto prazo também: comer bem fortalece o sistema imunológico dos bebês, que ficarão doentes com menor frequência.
2. Cozinhe mais em casa
Ao cozinhar em casa, é muito mais fácil ter o controle de qualidade e quantidade de alimentos que o seu filho está ingerindo.
E o melhor: dependendo da idade, eles já podem realizar pequenas funções, como lavar as folhas da salada, por exemplo. O simples fato de ele estar por perto enquanto você cozinha faz com que se sinta parte do processo, o que torna o momento ainda mais especial.
Aproveite e deixe que ele escolha, vez ou outra, os pratos do dia. Isso o ajudará a desenvolver valores como a autonomia e a capacidade de escolha.
3. Tenha uma hortinha doméstica
Segundo relatório divulgado no final de 2016 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Brasil ocupa o primeiro lugar dos países consumidores de agrotóxicos no mundo inteiro. Portanto, o principal benefício de ter uma hortinha em casa é manter seu filho longe da ação maléfica dessas substâncias, além de favorecer o desenvolvimento de valores muito importantes de serem incentivadas na infância como o cuidado, responsabilidade, zelo, noções de tempo, entre outros.
4. Dê o exemplo
Tudo que aprendemos na primeira infância – desde as funções mais básicas e simples como comer de talheres até outras mais complicadas como demonstrar afeto – ocorre por um processo de observação e imitação. Portanto, é praticamente impossível que uma criança desenvolva hábitos saudáveis de alimentação se não vê seus familiares e cuidadores fazendo o mesmo. Por isso, nem pense em dizer "isso papai pode, mas você não". O mais certo é dizer: "Olha que cheiroso e gostoso esse alimento que o papai está comendo. Quer um pedaço também?".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WebMD Medical Team - “Good Food Goals: Help Kids Eat Healthier”.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA - “Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos (PARA)”, 2016.
“Manual de Orientação - Departamento de Nutrologia” - 3ª Edição Revisada e Ampliada - Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012.
Plano Nacional da Primeira Infância - Projeto Observatório Nacional da Primeira Infância - Mapeamento da Ação Finalística “Criança com Saúde” - “Obesidade na Primeira Infância”.
"Folheto Informativo - Introdução de Alimentos I - Crianças de 6 meses a 2 anos" - Centro de Saúde Escola Professor Samuel Bransley Pessoa - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
“Dez Passos para uma Alimentação Saudável - Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos” - Ministério da Saúde, 2003.
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