A volta ao trabalho após a licença maternidade gera preocupações e questionamentos sobre o bem-estar do filho longe da mãe. Será que ele vai sentir falta? Vai conseguir dormir direitinho? E a alimentação, como fica? Felizmente, o bebê tem grande capacidade de adaptação e, depois de um tempo vivendo a nova rotina, deverá ficar bem.
Para as mães, no entanto, a volta ao trabalho pode ser um dos momentos mais estressantes do primeiro ano de vida do bebê. Para que a transição seja um pouco mais leve, vale a pena conhecer os principais problemas que a criança pode apresentar nos primeiros dias longe.
Alterações na rotina de sono
A rotina de sono do bebê poderá mudar, principalmente durante o primeiro mês de separação. Pode ser que tenha dificuldades para dormir na creche ou na presença de estranhos, o que irá deixá-lo um pouco irritado e manhoso quando chegar em casa. Outra situação possível é dormir muito na sua ausência e ficar acordado quando chega em casa, já que sente sua falta e quer aproveitar os momentos juntos.
Prepare-se para enfrentar possíveis problemas com a sua rotina de sono nas primeiras semanas, já que o bebê poderá exigir mais de você quando estiverem juntos. Boa ideia é dormir junto dele no início, colocando o bercinho no seu quarto. A proximidade poderá ajudá-lo a dormir melhor. Além disso, seja paciente, pois aos poucos a criança irá se acostumar com a nova rotina.
Alimentação
A alimentação é uma das questões que mais preocupa as mães na volta ao trabalho. Se você amamenta, planeje-se para encontrar alternativas, como ordenhar o leite materno e deixá-lo estocado para que a criança continue a se alimentar dele, garantindo sempre o correto armazenamento para evitar contaminações.. Na impossibilidade da amamentação, converse com o pediatra e/ou nutricionista sobre a melhor forma de manter seu filho com o aporte necessário dos nutrientes adequados para essa faixa etária.
Mudanças de comportamento
Por nove meses, o bebê ficou protegido pelo útero da mãe. Após o nascimento, a proteção continua, com a mãe sempre por perto. Quando ela precisa se ausentar, a criança pode ficar irritada e chorona, além de demonstrar medo na presença de estranhos.
Se o bebê tiver entre seis meses e dois anos quando a mãe retornar ao trabalho, poderá apresentar “ansiedade da separação”. Os bebês menores geralmente não demonstram tanto incômodo, principalmente se os pais cuidarem para que a sua rotina não mude muito. Mas os mais crescidinhos podem, sim, dar um pouco de trabalho.
Para que ele se sinta seguro e confortável, é uma boa ideia deixá-lo com um lencinho, brinquedo ou outro objeto que associe aos pais. Além disso, cuide para que a hora de dizer “tchau” seja um momento positivo. Sorria e mostre que está confiante. E sempre diga que vai voltar.
O bem-estar do bebê
Para que o bebê fique bem quando a mãe retorna ao trabalho, ele deve:
- Sentir-se seguro em sua rotina diária de sono, alimentação e brincadeiras. Se possível, cuide para que essa rotina sofra poucas alterações
- Brincar e aprender em um ambiente estimulante e acolhedor
- Interagir e receber carinho de todas as pessoas que fazem parte da sua vida -- tanto os pais quantos outros parentes e cuidadores.
- Passar momentos de qualidade junto da mãe, mesmo que seja só durante o banho ou a mamada noturna
- Continuar se alimentando de forma saudável e adequada.
Quando procurar ajuda
Se a criança ficar chateada, estressada ou chorona durante muito tempo, é preciso consultar o pediatra. Ficar manhoso ou chorão durante os primeiros dias é normal, mas essa situação não pode se prolongar por meses a fio.
Além disso, peça que os novos cuidadores da criança anotem os horários de sono e refeições do bebê. Se você notar que ele está se alimentando menos do que deveria, dormindo muito pouco ou em excesso, busque a ajuda de um profissional de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
National Health System - UK (“Brestfeeding and going back to work” e “Separation anxiety”), Raising Children Network - Austrália (“Returning to work: preparing your family”)
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