Viajar de avião com o bebê: segurança e dicas práticas

"5 minutos - 31 de Agosto de 2018 - por Equipe Danone Baby

Com apenas uma semana de vida, o bebê já está liberado para viver a sua primeira aventura aérea. Porém, é preciso tomar certos cuidados ao viajar de avião com o pequeno, garantindo assim a sua segurança. Pais e cuidadores também devem estar prontos para as possíveis dores de ouvido que podem irritar a criança e estimular o berreiro.

De acordo com a Cartilha de Medicina Aeroespacial, feita pelo Conselho Federal de Medicina, deve-se esperar que o recém-nascido complete uma semana para viajar de avião para assegurar a ausência de problemas congênitos ou respiratórios.

No entanto, até pela fragilidade, bebês e crianças estão mais sujeitas a sofrer em casos de turbulência e, por isso, alguns cuidados são importantes.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta o uso do cinto de segurança em decolagens, pousos e situações de turbulência. Crianças entre 10 e 20 kg devem ser colocados em um assento de segurança aprovado para uso em automóveis e aviões, fixados com o cinto do do assento da aeronave e voltado para a frente. Já os bebês menores de um ano e com menos de 10 kg devem ser colocados num assento de segurança do tipo bebê conforto, também aprovado para uso em automóveis e aviões, fixado com o cinto do assento da aeronave e voltado para trás.

Outras dicas para viajar de avião com bebês

Alimentação

O bebê pode ser amamentado ou alimentado durante a viagem, seguindo a rotina habitual. Se não mamar no peito, lembre-se de garantir que o alimento e os utensílios foram higienizados. No entanto, alimentar a criança com muita frequência pode causar desconforto por causa da baixa pressão atmosférica, que aumenta a quantidade de ar no estômago e intestino.

Fraldas

Se a viagem for curta, prefira trocar a fralda do bebê antes de embarcar, ainda no aeroporto. Se for preciso trocá-lo durante o trajeto, pergunte aos comissários de bordo se há um fraldário.

Dor de ouvido

Bebês e crianças podem sentir dores de ouvido durante a viagem de avião, principalmente durante o pouso. Para aliviar o desconforto, ofereça líquidos na hora de mudança de altitude, como o próprio leito do peito.

Documentos

Em voos domésticos, o bebê deve viajar acompanhado de sua certidão de nascimento (original ou cópia autenticada) ou de um documento de identificação civil com foto, como RG ou passaporte. Se acompanhado dos pais, avós ou parentes maiores de 18 anos com parentesco até terceiro grau (irmãos e tios), o documento deve comprovar a filiação ou parentesco.

Para viajar com um maior autorizado que não se enquadre nas condições acima, o bebê também deve levar uma autorização extrajudicial feita pela mãe, pai ou responsável, além do documento identificatório.

A criança também pode viajar desacompanhada de um responsável. Nesse caso, além do documento, deve levar uma autorização judicial que esteja dentro da validade de dois anos. No entanto, é importante lembrar que o pequeno não poderá viajar sozinho. Ele deverá estar na companhia de um acompanhante de viagens oferecido pela companhia aérea.

Já para voos internacionais, as regras são mais rígidas. O bebê deve ter seu próprio passaporte e, se for viajar acompanhado de apenas um dos pais, deve levar autorização expressa do outro genitor. Tal documento deve ter firma reconhecida em cartório.

Para viajar com outro responsável que não seja um dos pais, é preciso levar autorizações de ambos, com firma reconhecida em cartório, permitindo a viagem.

Vacinas

Se o bebê for viajar para um destino que peça vacinas específicas, é preciso consultar o pediatra para entender se ele pode tomar antes da data recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pelo Ministério da Saúde. No caso da vacina de febre amarela, por exemplo, a data recomendada é com nove meses de idade. A criança mais nova não deve tomar e, portanto, terá entrada liberada no país de destino.

Medicamentos e papinhas

Para levar alimentos como papinhas e leite na bagagem de mão, é preciso respeitar o limite máximo de 100 ml por frasco. Portanto, leve apenas o que for usar durante a viagem. Voos domésticos costumam ser menos rigorosos com o controle de medicamentos, mas remédios de uso contínuo devem estar acompanhados da prescrição médica. O mesmo vale para viagens internacionais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sociedade Brasileira de Pediatria (“Transporte seguro de bebês e crianças em viagens de avião”)
Conselho Federal de Medicina (“Doutor, posso viajar de avião? Cartilha de Medicina Aeroespacial”)
Agência Nacional de Aviação Civil (“Documentos para Embarques”, “Posso embarcar com medicamentos de uso contínuo (ex.: insulina) em voo internacional?” e “Bagagem de mão”)
Agência Brasil por Sociedade Brasileira de Pediatria (“Viagens de avião com o bebê exigem cuidados especiais)”
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (“Certificado Internacional de Vacinação em 23 Perguntas”)

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