O seu bebê acaba de chegar ao mundo. E apesar do cansaço das noites em claro, você se derrete por qualquer sinal de afeto que ele demonstra, mesmo que involuntariamente. E o primeiro sorriso do seu filho é, talvez, o primeiro sinal de que ele está feliz e seguro por estar ao seu lado.
Você já deve ter ouvido que cada bebê é único, e essa regra também serve para o primeiro sorriso. É comum que já nos primeiros dias de vida as crianças comecem a sorrir, mas não se iluda: neste caso, é um reflexo involuntário e, muito provavelmente não seja para você. O que não quer dizer que isso não seja um bom sinal. Aliás, muito pelo contrário, significa que está tudo indo maravilhosamente bem.
Um psicólogo e professor da Universidade de Londres chamado Caspar Addyman, desenvolveu um projeto de pesquisa chamado The Baby Laughter, que em livre tradução para a língua portuguesa significa “O Bebê Sorridente”. O estudo analisou a relação entre mais de mil famílias e seus bebês de 69 países ao redor do mundo e concluiu que o primeiro sorriso voluntário, isto é, o primeiro sorriso feito com a intenção de demonstrar alegria, acontece com crianças que possuem, em média, de um a dois meses de idade. O pesquisador também surpreendeu a comunidade médica ao descobrir que alguns bebês sorriem mesmo antes de nascer, isto é, quando ainda estão no útero da mãe.
Estimule o sorriso
Tudo que aprendemos, desde o primeiro dia de vida até hoje, é fruto das referências visuais e comportamentais que acumulamos, além dos estímulos. Por isso, é fundamental que caso o seu filho sorria, mesmo que a princípio não seja direcionado a você, você sorria de volta.
Há também formas de estimular esse gesto tão singelo e mágico, com brincadeiras, canções e até mesmo por meio de conversas com o seu pequeno. Joguinhos como o “Cadê? Achou!” são formas divertidas e muito eficientes para incentivar as reações de alegria.
Lembre-se de que a descoberta é uma das maiores motivações para despertar o sorriso do bebê. Como durante os primeiros meses a criança consegue focar melhor em rostos e brinquedos que estão num raio de distância entre 20 a 30 centímetros, busque sempre olhar nos olhos dela enquanto fala ou canta. Caso seu filho não apresente nenhuma reação emocional durante os primeiros meses e esteja com um comportamento apático mesmo após os diversos estímulos, relate isso na consulta mensal ao pediatra para que seja realizada uma avaliação das funções cognitivas e afetivas.
Quando tudo está bem, a partir do sexto mês de vida, idade-chave para o desenvolvimento do sistema cognitivo e motor, o bebê já conseguirá se comunicar com maior frequência e facilidade. Daí, sim, os sorrisos e barulhinhos tomarão conta do seu dia. Que delícia!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
"Bebês: o irresistível poder da graciosidade. Um estudo sobre o significado evolutivo dos traços infantis" - Estudos de Psicologia, 2010.
“A construção neuropsicológica do sorriso humano” - Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa.
“Expressões faciais de emoções em bebês: importância e evidências” - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
“O sorriso humano: aspectos universais, inatos e os determinantes culturais” - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
A partir do primeiro ano de idade, o bebê estará mais disposto a brincar com outras crianças e, aos poucos, demonstrará empatia e preferências
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