O calor chegou com tudo, acompanhado das altas nas temperaturas de verão e aquela vontade de brincar na água. Porém, embora a diversão seja garantida, são necessários muitos cuidados do ponto de vista da segurança e da prevenção.
As estatísticas são tristes: o afogamento é a segunda maior causa de morte de crianças, atrás apenas do trânsito. Portanto, listamos algumas medidas para que seu filho possa curtir as férias na praia ou na piscina da forma mais confortável, tranquila e segura possível:
1. Praia com bebê só a partir dos seis meses de idade
Essa é uma medida de segurança fundamental para os bebês, visto que o uso de protetor solar apenas é recomendado a partir dessa idade e não há guarda-sol ou sombra de árvore capaz de protegê-lo dos raios solares. Até essa idade, a pele do pequeno é extremamente sensível, o que pode potencializar o aparecimento de problemas graves como queimaduras. Além disso, é a partir dos 6 meses que o sistema imunológico do pequeno está mais fortinho, reduzindo significativamente as chances de eles desenvolverem algum tipo de doença.
2. Nunca se esqueça do protetor solar
Além da aplicação, que deve ser feita 15 minutos antes de ir à praia ou à piscina, o produto deve ser reaplicado no intervalo de 2h em 2h. É importante também que ele possua o fator superior a 30, independentemente da cor de pele. Preste atenção à faixa etária e à data de validade indicadas na embalagem do produto. Tome cuidado para que o protetor solar não escorra para os olhos ou boca do seu filho, o que pode provocar irritações e até mesmo intoxicação. Há também disponível no mercado roupinhas que são capazes de proteger contra a radiação UV, e podem ser uma boa opção para as crianças da ação do Sol. A criança deve ir à praia sempre antes das 10h ou depois das 16h, horários em que os raios solares são mais fracos e, portanto, menos agressivos.
3. Coloque colete salva-vidas no seu filho, mesmo que ele saiba nadar
Essa é uma dica importantíssima, e embora as boias de braço sejam uma opção super conhecida, especialistas indicam o uso de colete salva-vidas por ser mais efetivo na segurança na água. Afinal, aquelas crianças mais sapequinhas possuem mais facilidade para tirar as boias de braço. Aquelas muito grandes também são levadas com maior facilidade para o fundo do mar, o que pode representar um perigo ainda maior. Outro fator importante, nesse caso, é obedecer às recomendações descritas em placas e, no caso das praias, pelos próprios bombeiros salva-vidas.
4. Nunca perca seu filho de vista na praia ou na piscina
Mesmo que vocês tenham escolhido passar as férias em uma praia já conhecida, é fundamental que as crianças não fiquem sem supervisão e, em hipótese alguma, entrem na água sozinhas – essa dica também vale para a piscina e para qualquer outro lugar que tenha um corpo d’água. As chances de um acidente acontecer aumentam consideravelmente quando você ou o responsável pela criança não estão olhando.
5. Sempre deixe seu filho confortável com roupas de banho
Evite sungas, biquínis e maiôs muito apertados para que não irrite a pele do bebê. Seu filho deverá estar sempre muito confortável para aproveitar e se divertir o máximo possível. Se ele ainda não saiu das fraldas, fique atenta às trocas e as faça com maior frequência para evitar que suje a água ou que a ação do cloro com o xixi favoreça o aparecimento de alergias e assaduras. Também não deixe seu filho muito tempo com a roupa de banho molhada, porque isso poderá deixá-lo doente. Outro fator que merece atenção é a entrada de areia na fralda, que poderá machucar a pele do bebê.
6. Mantenha seu filho sempre bem hidratado
No calor, é importante ingerir bastante água para evitar sinais de desidratação. Outra dica importante é evitar consumir alimentos dos quais você não saiba a procedência para evitar que as crianças desenvolvam intoxicação alimentar e outros problemas de saúde.
7. Se a criança estiver com otite, não deixe que entre na água
Especialistas têm apontado para os riscos que as infecções no ouvido têm de reaparecer ou não serem curadas totalmente em crianças que já são portadoras do problema e entram na água. Portanto, se o seu filho sofre da doença, evite que ele vá com frequência para piscinas ou praias, porque a umidade favorece a proliferação de bactérias, as principais causadoras da inflamação.
8. Sempre se atente à limpeza dos locais
Tanto a praia quanto a piscina são ambientes ricos para os bebês aguçarem suas habilidades psicomotoras, devido à infinidade de texturas, cheiros e vistas, mas é preciso que os pais estejam atentos à limpeza: a areia, por exemplo, pode conter ovinhos de larvas, presentes em fezes de animais que, geralmente, se concentram na porção seca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Griffith University (“Swin study reveals a smart pool of talent”)
Griffith University (“Early-years swimming”)
Sociedade Brasileira de Pediatria (“Atividade física na infância”)
Universidade de São Paulo (“Atividade física na infância”)
NHS - Site do Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (“Physical activity guidelines for children under five years”)
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