Piolho: como identificar, prevenir e tratar

5 minutos - 27 de Janeiro de 2018 - por Equipe Danone Baby

Quando começa a ir para a escolinha, cresce o risco de a criança " pegar piolho" . Os pequenos bichinhos causam muita coceira no couro cabeludo e são transmitidos pelo contato direto entre duas pessoas. A doença pode afetar bebês, no entanto, é mais comum nas crianças entre quatro e 11 anos de idade.

Os piolhos são parasitas sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. São pretos e sem asas e ficam caminhando pelo couro cabeludo. São mais difíceis de identificar do que as lêndeas, os ovos do piolho (pontinhos brancos que ficam agarrados nos fios de cabelo).

De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a parasitose causada pelos piolhos, chamada pediculose, é um dos problemas de saúde pública que mais preocupa os pediatras. Maus hábitos de higiene corporal, convivência no ambiente escolar e resistência aos agentes utilizados no tratamento são os múltiplos fatores que causam a disseminação do parasita.

A pediculose atinge crianças de todos as classes sociais, que frequentam creches públicas ou escolas privadas em qualquer região do Brasil.

Sintomas da pediculose

  • Coceira intensa no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço e ao tronco.
  • Pontos avermelhados que lembram picadas de mosquito
  • Erupção cutânea na parte de trás do pescoço
  • Sentir que há algo se mexendo no couro cabeludo
  • Presença de piolhos e lêndeas.

Como detectar a presença do piolho

Os piolhos podem ser difíceis de detectar, mesmo quando a cabeça é cuidadosamente inspecionada. O tamanho dos pequenos insetos pode variar entre uma cabeça de alfinete até o tamanho de uma semente de gergelim.

A única maneira de ter certeza de que a criança está com pediculose é encontrar um piolho vivo penteando seus cabelos com um pente especial com dentes finos.

Como tratar a pediculose

O tratamento inclui a lavagem dos cabelos com shampoos e loções específicas para pediculose. Em alguns casos, pode ser necessária a medicação oral, prescrita pelo dermatologista.

Todos os piolhos e lêndeas devem ser removidos com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita. Esse trabalho deve ser feito pelos pais ou responsáveis pela criança.

Todas as pessoas que convivem com a criança que está com piolhos devem ser examinadas e, se necessário, tratadas. Se o seu filho estiver com a doença, é necessário avisar a escola para que os outros pais façam a vistoria nas demais crianças e o ciclo de transmissão seja interrompido.

Como prevenir a pediculose

O ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal. Além disso, deve-se evitar o contato direto com pessoas infectadas por piolhos.

As crianças são as maiores vítimas, principalmente quando frequentam a escola. O Ministério da Saúde recomenda que elas sejam sempre examinadas e que utilizem o pente fino para evitar que a infestação se propague. Isso deve ser feito com certa frequência, mesmo quando não há sinal de piolho. Usar os cabelos presos no colégio também é forma de evitar a doença.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ministério da Saúde (“Pediculose da cabeça - piolhos”)
Sociedade Brasileira de Dermatologia (“Pediculose - piolho”)
Sociedade de Pediatria de São Paulo (“Pediculose: novas abordagens para uma antiga doença”)
Site oficial do Sistema Nacional de Saúde da Inglaterra - NHS (“Head lice and nits”)

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