O que colocar na mochila do bebê para levar ao berçário?

"5 minutos - 6 de Agosto de 2018 - por Equipe Danone Baby

O ingresso das crianças no berçário após o fim da licença-maternidade traz uma atividade nova na já lotada agenda de tarefas do dia a dia: montar a mochilinha que vai todos os dias para a escolinha. Afinal, o que não pode faltar?

A resposta a essa pergunta depende de ao menos três pontos: característica do bebê (a quantidade exata de fraldas, por exemplo, vai depender muito de cada um), o período em que ele passará fora de casa e a infraestrutura oferecida pela instituição.

De todo o modo, alguns ítens serão sempre necessários e listamos eles abaixo para que você decore e não deixe faltar. Vamos lá:

  • Fraldas e lencinhos umedecidos

Não é possível prever com certeza quantas vezes um bebê faz xixi ou cocô por dia, porque cada criança é única. Porém, estudos científicos apontaram para uma maior regularidade de evacuação logo após as mamadas, no caso dos recém-nascidos. Conforme é feita a introdução alimentar, a tendência é que a frequência vá diminuindo. Nesse caso, é preferível que sobrem fraldas do que faltem, certo? Então, se o seu pequeno evacua quatro vezes por dia e a escolinha é em tempo integral, coloque seis fraldas na mochila, por exemplo. Duas de ‘reserva’ caso aconteça algo e ele faça mais xixi ou cocô do que normalmente. Sempre verifique se o saquinho de lenços umedecidos tem quantidade suficiente para o dia.

  • Troca de roupas

Quanto menor o bebê, maior a chance de precisar trocar várias vezes de roupinha. Se tiver menos de um aninho, mande sempre ao menos duas trocas da roupa da estação e uma para uma eventual mudança de clima. E, mesmo no calor intenso, sempre bote um agasalho na mochilinha. Para todas as trocas, opte sempre por tecidos confortáveis, sem muitos detalhes e enfeites. É importante que ele consiga se movimentar e brincar sem complicações.

  • Produtos de higiene pessoal

Escova e pasta de dente, xampu, pente ou escova de cabelos, sabonete, lençol e toalha de banho devem entrar nessa lista por serem de uso pessoal do seu filho. Na maioria das escolas, toalhas e lençóis são enviados na segunda-feira e retornam na mochila às sextas, para que tudo seja lavado.

  • Leite materno armazenado

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de idade e complementar até os dois anos de idade ou mais. Por isso, muito cuidado com o correto armazenamento e envio para a escola. Use bolsa térmica para que não descongele no caminho e certifique-se de que a escola tem a estrutura adequada para guardar o produto. Se o bebê não toma mais leite materno, converse com o pediatra para que ele oriente sobre a melhor forma de garantir os nutrientes adequados para a criança – como os níveis de ferro, vitamina D e ácidos graxos corretos, por exemplo.

  • Remédios específicos

Se o seu bebê está fazendo um tratamento específico com medicamentos ou loções, não esqueça de colocá-los também na mala. Deixe uma cópia ou transcreva as recomendações médicas e entregue em um papel para a cuidadora do seu bebê. Reforce e explique pessoalmente sobre o horário, as indicações e contraindicações de cada um.

  • Um brinquedo ou objeto de apego

Pesquisas científicas desenvolvidas na área da psicologia apontaram que levar para a escola um objeto de apego, que pode ser um bichinho de pelúcia, brinquedo ou cobertor, ajudará no processo de adaptação. Isso acontece porque ele irá se sentir mais confortável e seguro por ter consigo seu brinquedo favorito, algo que o remete à família e à casa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sociedade Brasileira de Pediatria - “Manual de orientação do Departamento de Nutrologia”, 2012.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - “A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil”, 2008.

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - “Orientações para profissionais da educação infantil”, 2010.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - “O Ingresso e Adaptação de Bebês e Crianças Pequenas à Creche: Alguns Aspectos Críticos”, 2001.

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