As dores durante a gestação são muito comuns: sejam elas de cabeça, nas pernas, nas costas, enfim. Como o corpo da mulher se modifica muito durante a gravidez, essas alterações causam, de fato, muito incômodo. E exatamente nessa época, a maioria dos medicamentos deve ser evitada, por oferecer riscos à saúde materna e fetal.
A justificativa é simples: a placenta, órgão que só existe durante a gravidez com o objetivo de envolver o bebê durante a gestação, funciona não como uma barreira, mas sim como uma membrana permeável, permitindo a passagem para o feto de diversas substâncias ingeridas pela mulher.
Nas décadas de 50 e 60, por exemplo, um medicamento ficou bastante famoso por ser capaz de aliviar náuseas durante a gestação. Comercializado na Europa, descobriu-se posteriormente que alguns componentes do remédio eram extremamente tóxicos para a saúde dos bebês. O episódio conhecido como a tragédia da talidomida foi responsável por causar mutações graves em 12 mil bebês que nasceram com defeitos nos membros superiores e inferiores, malformações cardíacas, no intestino, útero, além de alterações nos músculos da região dos olhos e do rosto e surdez.
Quais remédios as gestantes podem ou não tomar?
Especialistas proíbem medicamentos que possuam ação teratogênica, isto é, que causem qualquer tipo de alteração no crescimento e desenvolvimento do bebê, desde o processo de ovulação até o último trimestre de gravidez. Como o risco varia de acordo com a substância que compõe esses remédios, os tipos de medicamentos foram classificados em categorias, que vão desde aquela que pode causar danos menores até a mais nociva, segundo a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA). Reunimos abaixo as cinco classificações de remédios, de acordo com seus riscos, a tabela de substâncias contraindicadas para gestantes e para quais doenças servem. Vamos lá?
- Remédios da Categoria A: Não apresentam nenhum risco para o bebê, sendo, portanto, considerados inócuos.
- Remédios da Categoria B: Pesquisas científicas feitas com animais não apontaram para riscos, entretanto, ainda não foram realizados estudos em humanos. Muito provavelmente não trazem malefícios para o bebê.
- Remédios da Categoria C: Não foram realizadas pesquisas em gestantes. A indicação somente é justificada quando o benefício para a mãe compensar o risco que o bebê pode correr.
- Remédios da Categoria D: Pesquisas científicas apontam riscos para a saúde dos bebês, entretanto, em casos graves, a saúde da mãe é sempre a que deve ser preservada. Logo, sua administração pode ser recomendada quando a gestante apresenta complicações ou doenças graves.
- Remédios da Categoria X: Substâncias capazes de provocar anomalias, tanto em estudos realizados com animais ou humanos, portanto o uso é explicitamente contraindicado.
Substâncias presentes nos medicamentos que devem ser evitadas durante a gravidez, para que servem e seu grau de toxicidade:
TABELA
*Caso você sinta alguma dor muito latente em determinada parte do corpo, procure imediatamente seu médico. Ele indicará se é o caso de recomendar alguma medicação para aliviar, mas jamais se automedique sem prescrição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
“O uso de medicamentos na gravidez” - Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF), DCB/ENSP/Fiocruz.
“Informações para o Uso de Medicamentos na Gravidez e Lactação” - Universidade Federal do Ceará.
“Medicamentos na gravidez e lactação” - Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba.
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