Animais de estimação oferecem carinho e companhia e, muitas vezes, são considerados membros da família. Mas quando há um bebê a caminho, pais podem ficar preocupados com a relação que irá se estabelecer entre a criança e o bichinho. Além disso, há a questão da higiene. Será que o gato ou cachorro podem prejudicar a saúde do recém-nascido?
O primeiro passo é ter certeza de que o animal de estimação não apresenta riscos para a saúde do bebê. Cães e gatos, por exemplo, costumam não criar maiores problemas – a não ser que sejam agressivos ou tenham distúrbios de comportamento. Nesse caso, sempre mantenha o animal em um local separado, sem acesso ao bebê. Outros tipos de bichinhos, como répteis e roedores, podem apresentar riscos específicos. Consulte o pediatra para receber as recomendações necessárias.
Antes de o bebê nascer, faça o básico: verifique se o animal tomou todas as vacinas necessárias e se está com a saúde em dia. O veterinário pode avaliar se está com vermes, doenças de pele ou outros distúrbios que podem afetar a saúde do recém-nascido. A dermatofitose, por exemplo, é um tipo de erupção cutânea que pode ser transmitida do bichinho para a criança.
Além disso, é preciso seguir alguns cuidados:
1 - Não deixe o animal de estimação transitar pelo quarto em que o recém-nascido dorme.
2 - Não deixe o recém-nascido e o animal de estimação dividirem a mesma cama para dormir.
3 – Sempre supervisione o bebê quando estiver em contato com o bichinho. Por mais dócil que o animal seja, gatos e cachorros são imprevisíveis e podem oferecer riscos em algum momento.
4 - Higienize bem suas mãos e as do bebê após tocar no animal de estimação.
5 – Fique atento a sinais de perigo, como a possibilidade do seu animal de estimação avançar, arranhar ou morder a criança.
6 – Quando o animal ficar doente, leve-o imediatamente ao veterinário e o mantenha longe do bebê.
7 – Não armazene ou prepare a comida do animal perto dos alimentos da família.
8 – Mantenha as tigelas de água e comida do animal longe do alcance do bebê.
9 – Mantenha as áreas utilizadas pelo animalzinho sempre limpas, principalmente onde faz suas necessidades.
10 – Se o bebê for mordido ou arranhado, desinfete o machucado e leve-o ao pediatra.
11 – Se você tem um jardim, pode ser interessante separá-lo em duas áreas: uma para o bebê e outra para o animal. Se não for possível, sempre verifique as condições de higiene do local antes de deixar seu filho brincar por lá.
12 - Não deixe o bebê colocar o rosto perto do nariz ou boca do animal.
13 – Acostume seu pet à presença do recém-nascido, sempre permitindo que o animal chegue perto ou cheire o bebê quando estiver no seu colo.
14 – O animal de estimação pode ficar com ciúme do recém-nascido. Quando chegar em casa da maternidade, tente dar um pouco de atenção para o bichinho para que ele continue sentindo todo o seu amor.
Ter um animal de estimação pode ser positivo para o bebê
Os animais de estimação estimulam o carinho e o cuidado das pessoas que estão ao seu redor. O mesmo vale para o bebê, que irá aprender desde cedo a ter afetividade por outros seres vivos e a tratá-los com respeito. Além disso, quando cresce um pouco, a criança começa a entender o que é senso de responsabilidade e cuidado ao observar os pais dar comida, limpar e levar o bichinho ao veterinário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Departamento de Saúde Pública da Irlanda (“Child Safety and Health around Pets”)
Baby Centre UK (“How can our pets and our new baby live together safely and happily?”)
"A partir do primeiro ano de idade, o bebê estará mais disposto a brincar com outras crianças e, aos poucos, demonstrará empatia e preferências
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