As curvas de crescimento são ferramentas essenciais para acompanhar o desenvolvimento de bebês e crianças. Constituem, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o “padrão ouro” para o acompanhamento do estado nutricional na infância, refletindo situações de adequação ou risco nutricional.
Medidas como o peso, comprimento ou estatura e o perímetro cefálico, devem ser colocadas nas Curvas de Crescimento pelo Pediatra a cada consulta, a fim de que se observe e monitore o padrão de crescimento e desenvolvimento infantil.
Outros sinais de atenção que podem ser avaliados através da análise das Curvas é quando, o crescimento ou ganho de peso é abaixo do esperado por um período superior a um 1 mês, em crianças menores de 2 anos, ou então, quando a perda de peso acontece ou o ganho de peso não evoluiu como desejado, por um período maior do que 3 meses, em crianças maiores de 2 anos.
Desta forma, o acompanhamento do estado nutricional infantil através das Curvas de Crescimento, possibilita que intervenções necessárias sejam realizadas nos casos em que o crescimento linear não evolui como o esperado.
curvas de crescimento: ferramentas fundamentais
As curvas de crescimento são uma ferramenta fundamental para a avaliação do pediatra: curva de peso, curva de estatura e curva de perímetro cefálico. As curvas utilizadas são as da OMS (Organização Mundial da Saúde) e o pediatra convive com elas no dia a dia, em cada paciente e em cada visita.
É muito importante acompanhar o crescimento da crianças de acordo com essas curvas. Em cada consulta, o paciente deve ser colocado nelas para analisar a simetria entre peso, estatura, perímetro cefálico e detectar precocemente os desvios na curva e estar atento a possíveis alterações futuras. É essencial o acompanhamento em todas as consultas com as curvas de crescimento com um adequado manejo.
O índice de peso para estatura dispensa dados sobra a idade e expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e estatura. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento quanto o excesso de peso da criança.
Nos primeiros dois anos de vida, a nutrição é o fator que mais interfere no crescimento. A partir dessa idade, os fatores genéticos (como as alturas dos pais) passam a influenciar na determinação da estatura da criança. O crescimento também sofre influência de atividade física, doenças, uso de medicamentos e fatores psicológicos.
Durante o primeiro ano de vida, o bebê irá nove vezes ao pediatra. A cada ocasião, o médico irá analizar o crescimento da criança.
Ainda tem dúvidas sobre o monitoramento do crescimento da criança? Veja o vídeo do Dr. Matias Epifanio sobre o assunto:
Referências:
ESPGHAN Committee on Nutrition: Practical Approach to Paediatric Enteral Nutrition. A Comment by the ESPGHAN Committee on Nutrition. JPGN 201051: 110–122.
The WHO Child Growth Standards 2007. Disponível em: http://www.who.int/childgrowth/standards/en/>. Acesso em: 11/10/2018
CONSULTE SEMPRE O MÉDICO E/OU NUTRICIONISTA
O leite materno é o melhor alimento para os lactentes e até o 6° mês deve ser oferecido como fonte exclusiva de alimentação, podendo ser mantido até os dois anos de idade ou mais. As gestantes e as mulheres que amamentam precisam ingerir uma dieta saudável e equilibrada. O uso de mamadeiras, bicos e chupetas pode dificultar o aleitamento materno, principalmente quando se deseja manter ou retornar à amamentação. O médico pediatra e/ou nutricionista deve ser sempre consultado.
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Assim como a alimentação saudável, a prática de atividades físicas deve ser encorajada pelos pais e familiares mais próximos dos pequenos
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