Amigdalite: sintomas, tratamentos e a diferença entre viral e bacteriana

5 minutos - 21 de Dezembro de 2017 - por Equipe Danone Baby

Bebê amoadinho, com febre alta, calafrios, dor de garganta, vomitando e com dificuldade para engolir. Os sintomas acima – unidos a vermelhidão das amígdalas, que podem apresentar placas brancas ou amareladas e ínguas no pescoço bastante doloridas – caracterizam uma inflamação muito comum em crianças: a amigdalite.

As amígdalas são duas pequenas massinhas de formato oval que ficam posicionadas em ambos os lados da garganta, de tamanho variado, essas estruturas crescem durante os primeiros anos de vida e costumam involuir quando os pequenos alcançam a adolescência. Engana-se quem as considera desimportantes: as amígdalas são parte do sistema de defesa do corpo contra o aparecimento de infecções.

Amigdalite viral

A amigdalite viral é a variação mais comum da infecção, ou seja, causada por vírus. Nesse caso, especialistas não recomendam um tratamento específico, pois a tendência é que o pequeno sare em um intervalo de 3 a 5 dias. Os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de um resfriado e o quadro não é considerado grave.

Um dos sinais que os pais devem se atentar é o surgimento de aftas na boquinha do bebê. Nesse caso, os pequenos foram infectados por um vírus conhecido pelo nome de Coxsackie e um médico deve ser procurado.

Se forem infectadas por um vírus chamado de Epstein-Barr (EBV), o quadro pode desencadear a mononucleose, muito comum em crianças com idade inferior a 5 anos. Nesse caso, surgem placas de pus nas amígdalas, além do aumento significativo dessas estruturas e de órgãos como o fígado e o baço. O tratamento é realizado com o objetivo de atenuar os sintomas e as dores, com analgésicos e hidratação intensa.

Amigdalite bacteriana

Nesse caso, a inflamação é causada pela presença de bactérias, mais precisamente o Estreptococo do grupo A. De caráter raro em lactentes e crianças menores, os sintomas mais comuns são secreção espessa saindo pelas narinas, dor de garganta, febre alta (superior a 39ºC), falta de apetite, aparecimento de placas de pus nas amígdalas e o surgimento de ínguas no pescoço.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos antibióticos adequados. Se os remédios não conseguirem combater os microrganismos, a criança pode desenvolver problemas como otites (inflamação do ouvido) e sinusite. Em casos mais graves, os pequenos podem sofrer de febre reumática, um problema grave que compromete as articulações e válvulas cardíacas.

A importância do diagnóstico de distinção

Para o sucesso do tratamento, é fundamental que o pediatra descubra qual é a causa da inflamação: se é viral ou bacteriana. Além disso, o especialista sempre deve examinar a garganta da criança causa o desconforto continue, mesmo que outros sintomas como a febre não apareçam.

Alguns pequenos podem apresentar agravantes de risco, como a dificuldade para respirar. Nesse caso, o médico precisa examinar e agir rápido. Ele ainda pode solicitar exames para confirmar se há a presença da bactéria estreptococo. Na maioria das vezes, as infecções que acometem a garganta são contagiosas e transmitidas por gotículas de saliva ou por meio de mãos de pessoas já infectadas. Por isso, tanto cuidadores como as crianças devem lavar com frequência as mãos com água e sabão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Jornal de Pediatria - “Infecções agudas das vias aéreas superiores – diagnóstico e tratamento ambulatorial”, 2003.

Comitê de Otorrinolaringologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul - “Orientações para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes - Crescer com saúde - Amigdalites agudas”.

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