A pele do bebê é lisinha e sensível. Ao ar livre, é preciso protegê-la das picadas de insetos, mas o uso de repelente em bebês merece atenção e não deve ser iniciado antes dos seis meses de idade.
Antes dessa idade, você deve proteger o seu bebê de outras formas, por meio dos repelentes físicos e ambientais. Como a criança tem pouca mobilidade e permanece em locais restritos, basta manter as portas bem vedadas e as janelas fechadas com telas em locais onde há ação de mosquitos. Se estiver calor, refrigere o ambiente com ar condicionado ou ventilador.
Carrinhos, berços e bebê conforto podem ser protegidos com mosquiteiros simples. Em locais de risco, o bebê também deve usar roupas adequadas, com mangas e calças compridas para aumentar a proteção.
Outra dica é usar velas de andiroba por cerca de 48 horas, o que previne as picadas do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika, febre amarela e chicungunya.
A partir dos seis meses, o uso de repelente em bebês é liberado, desde que siga as recomendações adequadas.
Uso de repelente em bebês
Bebês com idade entre seis meses e dois anos só devem usar repelente em condições especiais, quando recomendado pelo pediatra e de acordo com as instruções de uso de cada produto.
Até que completem o segundo aniversário, as crianças não devem usar repelentes à base do composto químico chamado DEET, muito tóxico para bebês. Crianças com idade entre 2 e 12 anos podem utilizar repelentes com DEET, mas desde que a concentração não ultrapasse 9%.
A partir dos dois anos, bebês também podem utilizar repelentes que contenham óleo de citronela e icaridina, em concentrações de 25% e 1,2% respectivamente. Antes disso, devem evitar.
Recomendações para a aplicação de repelentes
Mantenha o repelente fora do alcance das crianças, não aplique na pele irritada ou em regiões próximas às mucosas, como lábios e olhos. Para aplicar, passe o produtos nas suas mãos e depois espalhe na pele da criança. Sempre lave as mãos antes e depois do uso.
Aparelhos de tomada que liberam inseticida podem ser ligados quando a criança não estiver no quarto, pois podem ser prejudiciais à saúde. Prefira conectá-los longe do berço ou da cama onde o bebê dorme.
A criança não deve dormir com o repelente no corpo. Quando houver exposição ao sol, é recomendado primeiro aplicar o protetor solar e depois de cerca de 20 minutos passar o repelente.
No caso de qualquer reação alérgica ou intoxicação, lave a área onde o repelente foi aplicado, leve a criança a um posto de saúde ou entre em contato com um serviço de controle de intoxicações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Pediatria (“Como proteger as crianças de picadas de mosquitos?”)
Universidade de São Paulo (“Repelentes de Insetos - Usos na infância”)
Ministério da Saúde (“Quais são os repelentes indicados pelo Ministério da Saúde?”)
A nutrição correta nos primeiros mil dias tem um impacto profundo na capacidade de uma criança crescer, aprender e se desenvolver da forma ideal.
Brincar com seu filho é tão importante quanto dar o peito, trocar a fralda ou dar banho
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