Comer meleca ou então sair grudando caca de nariz por todos os cantos da casa – às vezes na própria roupa ou corpo. Isso sem contar as ocasiões em que mexem no cocô ou no xixi sem nenhum nojo ou colocam o pé sujo na boca, lambem o chão etc.
“Além de ser um momento de descoberta, eles também estão tentando impor controles e limites. Então, ver o quão desagradáveis podem ser uma maneira de testar limites”, afirma Michelle Maidenberg, psicoterapeuta e diretora clínica da Westchester Group Works, um mais conceituados centros terapêuticos de Nova Iorque.
A especialista explica que as noções do que é certo e errado, nojento, adequado ou não para determinado momento ou situação são construções sociais e demandam tempo, paciência, disponibilidade e orientações diárias para se formarem.
Bebês e crianças mais novas são desbravadores de si mesmos e do que está à sua volta e, embora seja desconfortável ver o próprio filho comendo caca de nariz, isso pode funcionar como um estímulo para ele sentir a textura e o sabor de algo que faz parte do próprio corpo.
No entanto, alguns comportamentos podem representar riscos para a saúde do pequeno, visto que o sistema imunológico não está completamente fortalecido durante os primeiros anos de vida. Lamber o chão e colocar na boca areia por onde circulam animais pode favorecer a contaminação por bactérias e outros microrganismos, como parasitas e bichos geográficos.
Para evitar situações como essa, o mais indicado é tentar explicar ao pequeno o perigo, mas sem assustá-lo. No caso em que a " nojeira" não é nociva, como cutucar o nariz, o melhor é ignorar. Se você mostrar que não se importa e não responder com a reação irritada – que pode ser extremamente divertida para eles –, é provável que parem de fazer o que estão fazendo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Série Fundo do Milênio para a Primeira Infância - Cadernos Pedagógicos – volume 2 - “A Criança Descobrindo, Interpretando e Agindo sobre o Mundo”, 2005.
Sociedade Mineira de Pediatria - “Cuidados com as crianças ao viajar: medidas preventivas para a saúde e para acidentes”.
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul - “A Atenção à Saúde da criança de zero a cinco anos de idade”, 2004.
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