Outono e inverno são estações nas quais gripes e resfriados são mais recorrentes entre bebês. Nessa época do ano, vírus e bactérias se proliferam com maior rapidez, o que ocasiona doenças que afetam principalmente os pequenos, além de idosos ou pessoas com doenças crônicas. Conforme as temperaturas caem, consultórios e pronto-socorros ficam cada vez mais lotados.
Por que certas doenças se proliferam no inverno?
Por causa do frio, a tendência é que as pessoas fiquem em locais fechados por mais tempo, o que favorece a circulação de vírus como o da gripe. Além disso, o tempo pode ficar mais seco, o que também impulsiona certas alergias respiratórias e viroses.
Como prevenir?
A imunização é fundamental para prevenir o surgimento de certas doenças em bebês. A vacina contra a gripe, por exemplo, é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria para crianças de seis meses a cinco anos. Além disso, é importante manter a casa limpa, livre de poeira e sujeira, para evitar o agravamento de doenças como rinite. Também é necessário fazer a higiene correta, lavando bem suas mãos e as do bebês, além de manter o pequeno bem agasalhado nos dias de frio.
Quais são as doenças mais comuns no inverno?
Resfriado
O resfriado é uma infecção viral muito comum nas regiões do nariz e da garganta. Os sintomas clássicos são dor de garganta, coriza, obstrução do nariz, espirros, tosse seca e febre de intensidade variável, geralmente mais alta em crianças com idade inferior a cinco anos. Dependendo do vírus, ocorre também a diarreia.
O contágio pode ocorrer por gotículas de saliva vindas de tosses e espirros ou contato com mãos contaminadas. Escolinha, creche, supermercado, lojas, enfim, qualquer ambiente que as crianças permaneçam por muito tempo ou nos quais estejam sempre rodeadas de gente, em especial de outras crianças, representam risco. O período de incubação da doença varia de dois a cinco dias, e o de contágio pode ser desde algumas horas até dois dias após a apresentação dos primeiros sintomas.
Gripe
A gripe tem sintomas mais intensos e causa variação de temperatura mais abrupta em bebês. Coriza, calafrios, dores de cabeça e musculares também são sinais recorrentes, além dos sintomas clássicos como dor de garganta e tosse.
Caso não seja tratada, a gripe pode evoluir para uma doença mais grave, como a pneumonia. Para prevenir ambas as condições, mantenha o bebê afastados de pessoas resfriadas ou gripadas, vacine-o e mantenha a higiene das mãos. Além disso, se a criança frequenta a escolinha e houver uma epidemia, fique atento, pois o risco de transmissão é alto.
É importante pontuar que o leite materno ajuda na prevenção da gripe, ao garantir que os anticorpos da mãe sejam transmitidos para o filho.
Bronquiolite
O vírus sincicial respiratório causa diversas doenças respiratórias em bebês, entre elas a bronquiolite. Esta condição provoca sintomas como nariz escorrendo, espirros, febre, tosse seca, dificuldade para engolir, dores de garganta e de cabeça. Trata-se de uma reação inflamatória dos brônquios, tubos cartilaginosos localizados no tórax, que levam ar aos pulmões. Quando agravada, pode provocar internações em bebês menores de um ano.
A prematuridade, a entrada precoce na escola e a exposição à fumaça são algumas das causas possíveis da doença, que é mais recorrente no Brasil entre abril e agosto. Crianças mais novas têm mais chances de desenvolver a infecção porque seu sistema imunológico ainda está em formação.
- Fique atento para ocorrência de sinais como:
- Episódios de apneia (suspensão momentânea da respiração)
- Piora significativa mesmo com remédios usados para minimizar os sintomas
- Desconforto respiratório seguido por gemidos e retração forte da barriga
- Sinais de desidratação
- Recusa alimentar ou ingestão muito reduzida
- Ausência de xixi por mais de 12 horas
- Presença de doença no coração, neuromuscular ou deficiência do sistema imunológico
- Idade inferior a três meses
- Prematuridade (especialmente se o bebê nasceu com menos de 32 semanas de gestação)
Pneumonia
A pneumonia é uma doença inflamatória aguda causada por micro-organismos (vírus, bactérias ou fungos) ou pela inalação de produtos tóxicos que comprometem os espaços aéreos dos pulmões.
Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor torácica durante a respiração – sintomas que indicam a necessidade de procurar um médico.
A vacina contra a pneumonia faz parte do calendário de vacinação do Ministério da Saúde. São duas doses, aos dois e quatro meses, e dois reforços aos 15 meses e quatro anos de idade.
Além dela, segundo o Ministério da Saúde (MS), vacinação contra a gripe (vírus influenza A ou H1N1) pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global pela doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério da Saúde (“MS alerta para cuidados com a saúde no inverno”), Instituto Pensi (“Como prevenir as doenças de outono/inverno”), The premature baby charity for Northern Ireland (“Dealing with Winter Diseases”), Children’s Hospital - St. Louis (“Winter’s Most Dreaded: Identify and avoid these six common childhood illnesses”), Sociedade Brasileira de Pediatria (“Campanha contra gripe: grupos de risco, inclusive médicos, devem buscar tomar a dose da vacina nos postos de saúde, alerta SBP”), Agência Fiocru de Notícias (Pneumonia)
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