O diagnóstico da APLV é um grande desafio, pois os sintomas se confundem muito com outras doenças. O diagnóstico da APLV deve ser preciso, a fim de evitar sub ou hiperdiagnósticos, o que pode repercutir em exclusões nutricionais desnecessárias.
O diagnóstico da APLV consiste em 4 etapas:
- História clínica detalhada
- Exames complementares
- Dieta de exclusão
- Teste de provocação oral (TPO)
história clínica
Na história clínica, o médico geralmente investiga:
- A causa dos sintomas, quais alimentos estão associados e tempo de aparecimento dos sintomas
- Quantidade necessária do(s) alimento(s) para provocar reação.
- Se sempre que tal alimento é consumido, aparecem os mesmos sintomas
- Descrição detalhada dos sintomas (se há coceira, descamação da pele, sintomas respiratórios como tosse e chiado no peito ou gastrintestinais como diarreia e sangue nas fezes).
- Diário alimentar. A elaboração de um diário com todas as refeições do dia, pode ajudar o médico a diagnosticar a alergia alimentar e a determinar o alimento suspeito.
- Histórico familiar e alimentos consumidos.
exames complementares
Na história clínica, o médico geralmente investiga:
Quanto aos exames laboratoriais, temos o exame de IgE específica sérica para cada alimento (Immunocap) e o teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TC), conhecido como " prick test" , que são utilizados nos casos de IgE mediada ou mista.
O prick-test é realizado na pele. O médico coloca as substâncias extraídas dos alimentos ou de outros alérgenos. Após 15 minutos é possível observar se há reação alérgica nos locais onde foram aplicados os alérgenos. Quando há reação, surge uma pápula e o tamanho desta pápula indica se há uma reação mais ou menos forte.
Vale lembrar que os resultados dos exames complementares não confirmam o diagnóstico da alergia e não são tão acurados. Muitas vezes o alimento é retirado da dieta do paciente com base apenas nos testes laboratoriais, o que acaba repercutindo em prejuízos nutricionais desnecessários.
Endoscopia e biópsia podem ser indicadas para crianças com sintomas persistentes no esôfago, especialmente na esofagite eosinofílica, estômago ou intestino ou com baixo ganho de peso/crescimento. Porém, os resultados não indicam diretamente APLV. Como esses procedimentos são mais invasivos, são indicados para investigar as crianças que não melhoram com a dieta isenta das proteínas do leite de vaca a fim de tentar identificar outras causas.
dieta de exclusão
Com relação à dieta de exclusão, essa deve ser realizada se há uma suspeita clínica relevante, sendo o único meio de tratamento da APLV. É extremamente importante que a dieta de exclusão do leite seja realizada de maneira correta.
Geralmente, quando a criança estiver em aleitamento materno, a mãe é submetida a uma dieta de exclusão, podendo a suplementação de cálcio ser necessária. Durante a fase de diagnóstico é preciso fazer a dieta de forma rigorosa, pois caso contrário não será possível concluí-lo. Portanto, é preciso ler o rótulo antes de consumir qualquer alimento, cosmético ou medicamento e tomar muito cuidado com alimentos preparados fora de casa.
Caso a criança não apresente melhora dos sintomas nesse período é preciso investigar se não houve ingestão acidental de alimentos com leite pela mãe. Se não for o caso, é necessário investigar alergia a outros alimentos, como a soja ou o ovo por exemplo. Nesse caso, o leite e a soja deverão ser retirados da dieta da mãe pelo mesmo período. Se a criança não apresentar melhora após a retirada de até três alimentos pelo tempo proposto é possível que a criança não tenha APLV.
teste de provocação oral
Após a dieta de exclusão, o Teste de Provocação Oral (TPO) deve ser realizado. O TPO é o método para confirmar ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar ou para verificar a aquisição de tolerância ao alimento. Durante o TPO o indivíduo deve ingerir o alimento envolvido, em doses crescentes, sob observação médica, para que se possa verificar a ocorrência ou não de reações adversas, documentar a natureza dos sinais e sintomas observados e a quantidade de alimento necessária para deflagrá-los.
Dependendo do caso, o profissional de saúde indicará o teste correto e o início precoce do tratamento, assim como a educação do paciente e seus cuidadores, tendem a minimizar riscos e reduzir óbitos.
Saiba mais sobre a APLV:
Pediatric Functional Abdominal Pain Disorders: from diagnosis to management - a clinical approach. Functionele buikpijn (internationale term ‘functional abdominal pain disorders’ (FAPDs)) komt wereldwijd bij 13.5% van de kinderen voor.
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