A diabetes melito é uma doença caracterizada pelo alto nível de glicose no sangue. A do tipo 1 pode afetar bebês e crianças. Quando se manifesta ainda na infância, a doença é mais grave. Portanto, é preciso ficar atento aos sinais.
Recém-nascidos e lactentes não conseguem expressar os sinais clássicos da diabetes, como sede extrema e perda exagerada de líquidos pela urina. O reconhecimento dos sintomas costuma ser tardio e, quando a doença é identificada, a criança já pode apresentar complicações graves. Pais e profissionais de saúde devem estar atentos ao comportamento do bebê para identificar sinais que podem sugerir a presença da doença:
- Fome inexplicável
- Choro ao terminar a mamadeira oferecida no volume habitual
- Querer beber água do banho ou sugar a toalha molhada
- Troca mais frequente de fraldas
- Fraldas que ficam mais pesadas
- Perda ou ganho insuficiente de peso
O que é diabetes melito
A diabetes melito ocorre quando o nível de açúcar (glicose) está alto no sangue. Isso é resultado da deficiência de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, órgão localizado no abdome atrás do estômago.
A principal função da insulina é fazer com que o açúcar proveniente dos alimentos ingeridos entre nas células e seja transformado em energia. No caso dos indivíduos diabéticos, o açúcar absorvido pelo intestino e levado pelo sangue não consegue entrar nas células pela falta de insulina. Por consequência, a substância se acumula no sangue e causa hiperglicemia (glicose elevada).
A diabetes tipo 1 costuma se manifestar na infância. A doença é autoimune e causada pela produção de anticorpos que destroem as células do pâncreas produtoras de insulina. A pessoa portadora dessa doença precisa tomar injeções com a substância para manter os níveis normais.
Já a diabetes tipo 2 é mais frequente em pessoas acima de 35 anos. No entanto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), têm-se observado um aumento da doença na infância por causa do crescimento da obesidade nessa faixa etária.
No diabetes tipo 2 o corpo produz insulina, mas em quantidade insuficiente para manter a glicemia normal. Muitas vezes, a condição é tratada por remédios orais (comprimidos).
Como tratar a diabetes tipo 1
Infelizmente, não há cura para a diabetes tipo 1, mas a doença é tratável. Ela requer tratamento para o resto da vida, mas quando a condição é tratada, a vida da criança é normal. Ela deve se consultar com um endocrinologista pediátrico e por outros profissionais, como nutricionistas e psicólogos. Eles irão cuidar da dieta adequada, reposição de insulina, atividade física regular e monitoramento da glicemia em casa.
Diabetes gestacional
Durante a gravidez, a gestante também pode desenvolver a diabetes devido às mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta é uma fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina. Para compensar esse quadro, o pâncreas aumenta a produção da substância.
Quando o pâncreas não faz essa função, a gestante desenvolve a diabetes gestacional. Isso pode trazer riscos para a saúde do bebê, pois quando ele é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no útero da mãe, há maior risco de desenvolver obesidade e diabetes no futuro. Além disso, ele pode sofrer crescimento excessivo (macrossomia fetal) e hipoglicemia neonatal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Pediatria (“DC de Endocrinologia Pediátrica esclarece dúvidas sobre o diabetes melito”)
Sociedade Brasileira de Diabetes (“Tipos de Diabetes”)
Escrito por Renata Pinotti CRN: 10.886 Nutricionista, Mestra em Nutrição Humana Aplicada pelo PRONUT/USP
Escrito por Renata Pinotti CRN: 10.886 Nutricionista, Mestra em Nutrição Humana Aplicada pelo PRONUT/USP
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