Durante os meses de outono e inverno, bebês e crianças têm mais riscos de desenvolver bronquiolite, uma infecção aguda do sistema respiratório. Quando os sinais aparecem, é preciso procurar o pediatra, pois o distúrbio pode evoluir para um quadro mais grave.
A bronquiolite é mais frequente no primeiro ano de idade, principalmente entre os bebês menores de seis meses. É causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), mas também pode ser provocada por outros agentes, como a parainfluenza 1 e 3 e o adenovírus. Ela compromete as vias aéreas, afetando os bronquíolos (menores ramificações dos brônquios, os tubos que levam ar aos pulmões).
A bronquiolite afeta 10% das crianças no primeiro ano de vida. Destes bebês, cerca de 10% precisam ser hospitalizados. Em casos extremos e não tratados, pode ser fatal.
Sintomas da bronquiolite
A bronquiolite pode ser confundida com um resfriado comum. No início, os sintomas são obstrução nasal, febre baixa, coriza e tosse. Mas dependendo da intensidade da inflamação e da obstrução causada pelo vírus nos bronquíolos, pode evoluir rápida e progressivamente para graus variados de falta de ar ou desconforto respiratório.
Na maioria dos pacientes, a doença dura, em média, uma semana. Uma das formas de identificar a bronquiolite é fazer uma radiografia dos brônquios e bronquíolos para identificar a inflamação e aprisionamento de ar nos pulmões.
A bronquiolite pode causar sequelas: a hiper-reatividade (crises de chiado no peito) e a bronquiolite obliterante. Essa última é uma complicação rara e as crianças que a desenvolvem permanecem com sintomas respiratórios persistentes, como chiado no peito, aumento da secreção pulmonar e queda na taxa de oxigenação do sangue.
Como tratar a bronquiolite
O tratamento da bronquiolite é feito sempre sob prescrição médica. Nos casos leves, os pediatras costumam indicar hidratação oral, desobstrução nasal com soluções à base de soro fisiológico, antitérmicos e fisioterapia respiratória quando houver secreção pulmonar.
Em casos mais graves, a criança é internada para que o tratamento seja mais eficaz. Não existe medicamento específico contra o principal tipo de vírus responsável pela doença (VSR).
Os bebês prematuros são o principal grupo de risco para hospitalização pela bronquiolite, uma vez que o sistema imunológico ainda é imaturo. Desmame precoce, anemia e infecções repetidas também são fatores de risco.
Não existe vacina que previna contra a bronquiolite. Como a doença é causada pela transmissão do vírus, é sempre importante lavar bem as mãos antes de preparar e manusear os alimentos que o bebê irá ingerir. Ele também poderá ser contaminado na escola, quando outras crianças estiverem doentes. Por isso, se o seu filho estiver com bronquiolite, prefira que fique em casa até se curar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Pediatria (“Diretrizes para o manejo da infecção causada pelo vírus sincicial respiratório - VSR”)
Sociedade Brasileira de Pediatria (“Bronquiolite viral aguda - um tema ainda controvertido”)
PUC Rio Grande do Sul (“Doenças obstrutivas das vias aéreas inferiores na criança: bronquiolite viral aguda e asma aguda”)
A nutrição correta nos primeiros mil dias tem um impacto profundo na capacidade de uma criança crescer, aprender e se desenvolver da forma ideal.
Brincar com seu filho é tão importante quanto dar o peito, trocar a fralda ou dar banho
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