Banho de sol no recém-nascido: o que pode e o que não pode

"5 minutos - 23 de Junho de 2018 - por Equipe Danone Baby

Desde a alta da maternidade, o seu bebê já pode e deve receber o banho de sol. Em contato com a pele, os raios ultravioletas ativam a vitamina D no corpo, essencial para a formação óssea.

Para que o bebê receba a quantidade correta de sol, sem correr o risco de se queimar ou desenvolver câncer de pele no futuro, pais devem organizar a rotina e tomar certos cuidados:

VITAMINA Da para ossos saudáveis

A vitamina D é essencial para o desenvolvimento de ossos saudáveis. O nosso corpo “cria” a vitamina D a partir da luz solar direta em nossa pele quando estamos ao ar livre. Certos alimentos também ajudam a garantir o suprimento dessa substância, como salmão, sardinha e carne vermelha.

O corpo deve ter vitamina D em quantidade suficiente para absorver cálcio e promover o crescimento ósseo. A falta dessa substância pode resultar em uma doença chamada raquitismo, caracterizada pelo defeito de mineralização das cartilagens. A criança que a desenvolve apresenta retardo no crescimento e deformidades ósseas. Em adultos, a deficiência da vitamina pode causar a osteomalácia, que deixa os ossos frágeis e deformados.

Banho de sol: como tomar e quando usar protetor solar?

O bebê deve estar bem protegido contra o sol para evitar queimaduras, lesões, insolação e o aparecimento de câncer de pele na vida adulta. No entanto, o bebê só pode utilizar protetor solar a partir dos seis meses. Bebês mais novos não têm a capacidade de metabolizar e excretar as substâncias químicas dos filtros, que podem ser absorvidas pela pele.

Mesmo assim, bebês com menos de seis meses podem tomar o banho de sol, que deve durar de cinco a dez minutos no corpo todo ou 30 minutos apenas no braços e pernas. Já que não podem usa protetor solar, o ideal é que fiquem expostos entre 7h e 10 h da manhã ou após às 16h, quando a incidência dos raios solares é menor.

Bebês maiores de seis meses, por outro lado, devem usar protetor solar infantil sempre que estiverem no sol. O filtro deve ser adequado para a idade e deve ter proteção suficiente para o tempo de exposição.

Cuidado redobrado

Mesmo protegida, a pele pode sofrer efeitos indesejados dos raios solares e do calor, como reações alérgicas em forma de brotoejas (dermatites). Se isso acontecer, procure o pediatra.

Se a pele ficar avermelhada o pediatra também deve ser consultado para indicar o tratamento correto. No entanto, é fundamental que as precauções sejam tomadas para que isso nunca aconteça. Sobretudo durante o verão, é preciso que o bebê fique protegido do sol e bem fresquinho.

A exposição frequente ao sol sem a proteção apropriada está associada ao envelhecimento precoce, maior risco de câncer de pele na vida adulta e até ao surgimento de catarata, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Portanto, cuidado redobrado com a pele do bebê.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sociedade Brasileira de Pediatria (“Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade”)
Sociedade Brasileira de Dermatologia (“Bebês precisam de atenção redobrada ao sol”)
Site oficial do Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (“How to get vitamin D from sunlight”)
WebMD Medical Team (“The Truth About Vitamin D: Why you need vitamin D”)

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