As assaduras causadas pelas fraldas são bastante comuns no primeiro ano de vida do bebê. A partir dos seis meses, é possível que elas apareçam como resultado da introdução alimentar, que pode mexer com o funcionamento do intestino do pequeno.
A introdução alimentar aos seis meses, como complemento da amamentação, é recomendada pelo Ministério da Saúde. Como o corpinho do bebê não estava acostumado aos novos alimentos, pode ser que passe por uma adaptação. Durante esse período, é normal que suas fezes fiquem diferentes, possivelmente mais firmes e com odor mais forte. Alguns alimentos não digeridos poderão aparecer nelas.
Também é possível que as fezes do bebê fiquem mais soltas, aquosas ou cheias de muco. Se isso ocorrer, significa que o trato intestinal está um pouco irritado. É importante conversar com o pediatra para que ele oriente a formulação do cardápio durante a adaptação. Alimentos muito ácidos também podem alterar a consistência do cocô.
Como o uso de fraldas promove o aumento da temperatura e umidade local, tornando a pele mais suscetível ao contato com fezes e urina, podem surgir assaduras nas áreas que são cobertas pelas fraldas: períneo, nádegas, região púbica e face interna das coxas.
Além da introdução alimentar, outros fatores podem provocar o aparecimento da dermatite pelo uso de fraldas, como:
- Deixar o bebê com a fralda molhada ou suja por muito tempo
- Contato e fricção entre a fralda e a pele do bebê
- Infecção por fungos
- Infecção bacteriana
- Reação alérgica à fralda
Como é a assadura causada pelo uso de fraldas
A assadura mais comum é caracterizada por uma vermelhidão acompanhada de pequenas manchas. Mas a dermatite também pode aparecer de formas graves, como manchas persistentes na cor vermelho brilhante que se espalham para outras áreas do corpo. Erupções vermelhas, com escalas de amarelo, também podem surgir.
Como prevenir as assaduras em bebês
Como a dermatite causada pelo uso de fraldas é recorrente, os pais devem tomar alguns cuidados preventivos. O primeiro, e mais importante, é trocá-las sempre que estiverem molhadas ou sujas, mesmo que o bebê não esteja reclamando. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a troca seja feita, no máximo, a cada três horas.
O recomendado é usar algodão umedecido em água morna, sem friccionar muito. Evite usar produtos irritantes, como sabões, detergentes e álcool. Também certifique-se de que a pele do bebê – principalmente as dobrinhas – está completamente seca antes de colocar a fralda.
Ao colocar a fralda, deixe-a um pouco folgada. Aperte o suficiente para evitar vazamentos, mas não o bastante para que fique desconfortável e a pele mais suscetível a assaduras. A fralda deve ter o tamanho adequado da criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Pediatria (“Filhos:da gravidez aos 2 anos de idade”)
Ministério da Saúde (“Guia alimentar para crianças menores de 2 anos”)
Biblioteca Virtual em Saúde (“Qual o tratamento adequado para dermatite na região das fraldas?”) American Academy of Pediatrics (“Diaper Rash”)
Web Medical Team (“Your Baby’s Diaper Rash”)
A nutrição correta nos primeiros mil dias tem um impacto profundo na capacidade de uma criança crescer, aprender e se desenvolver da forma ideal.
Brincar com seu filho é tão importante quanto dar o peito, trocar a fralda ou dar banho
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