O que deixa um bebê irritado? Veja 8 situações que estimulam o berreiro

"5 minutos - 14 de Julho de 2018 - por Equipe Danone Baby

Até que seu filho comece a falar, o que deve acontecer por volta do segundo ano de vida, a principal forma de ele demonstrar que está irritado é por meio do choro. Portanto, os bebês tendem, sim, a ser um pouquinho mais irritados do que gostaríamos que fossem. Mas dá para prever ou aliviar o choro a partir do momento que a gente descobre o que motiva essa reação. Veja os principais motivos para o berreiro.

  • Cólica

Talvez esse seja uma das razões mais recorrentes para um bebê chorar: os recém-nascidos costumam sofrer muito de dor de barriga entre o 1º ao 3º mês de vida. A justificativa para esse desconforto é bem simples: assim como todo o seu corpinho, o sistema digestivo ainda é extremamente prematuro e está se acostumando a realizar todas as funções, inclusive a de digerir o leite.

É importante que se saiba que essas dores são comuns nas crianças e acontecem, inclusive, em bebês saudáveis. Porém, apesar do caráter arbitrário das cólicas, há algumas dicas que podem ser capazes de aliviá-las. São elas: colocar a mão na barriguinha, fazendo uma leve compressão mexer nas perninhas para ajudar na saída de gases massagear a barriga com movimentos no sentido horário fazer compressas com água morna etc.

  • Fome

É um choro de sobrevivência. A altura e a frequência variam de bebê para bebê, de acordo com a personalidade, o tempo das mamadas e o intervalo entre elas.

  • Temperatura

Assim que chega ao mundo, o corpo do bebê demora um pouco para aprender a regular a temperatura, o que é natural, visto que seu organismo não precisava se preocupar com isso quando ainda estava na barriga da mãe. Por isso, é normal que os recém-nascidos sintam mais frio durante os primeiros dias de vida. Sabendo disso, é comum os pais agasalharem demais o bebê, o que certamente o deixará irritado.

Para medir a temperatura, sempre use um termômetro. Se a criança estiver com as extremidades muito geladas, com o rosto arroxeado ou batendo os dentes, são sinais de que está com frio e precisa de mais roupa. Caso ele esteja com temperatura corporal acima de 37ºC, o rostinho avermelhando e suando muito, é provável que esteja com calor. Tire um pouco da roupa e verifique se a situação se normaliza dentro de 20 a 30 minutos, caso não, ele poderá estar com febre.

  • Xixi e cocô

Não há consenso sobre quantas vezes o bebê faz xixi ou cocô por dia, mas uma coisa é certa: tanto um como o outro causam muito desconforto. Portanto, é importante atenção à umidade e ao odor da fralda. Ficar sujo por muito tempo também pode favorecer o aparecimento de assaduras e doenças como infecção urinária.

  • Fralda ou roupas muito apertadas

Esse certamente é um dos motivos capazes de tirar o bebê do sério. Portanto, principalmente nos dias mais quentes, verifique se ele está confortável com a roupinha e com as fraldas. Roupas apertadas demais podem favorecer o aparecimento de alergias como brotoejas, assaduras e até mesmo machucar a pele sensível dos bebês.

  • Refluxo

Crianças que apresentam refluxo e outras complicações no sistema digestivo ficam muito incomodadas e, consequentemente, irritadas. Se você acredita que seu filho tenha o problema, comunique ao pediatra, que fará o diagnóstico e, se necessário, indicará o tratamento adequado.

  • Sono

Esse é um dos principais motivos para os bebês ficarem irritadinhos e chorarem demais, mesmo que pareçam se negar a descansar. Uma das formas de ir atenuando o chororô é estabelecer uma rotina, que deverá ser colocada em prática aos poucos. "Higienizar" o sono do seu filho também pode ajudar, o que significa: diminuir a frequência das luzes, contar historinhas, embalar nos braços, cantar cantigas de ninar etc.

  • Muita agitação: barulho e muita informação visual

Embora seja fundamental a presença de estímulos na criação dos pequenos, muito barulho e informação visual são capazes de irritar profundamente o bebê. Durante os primeiros anos de vida, evite levá-lo a lugares muito agitados, com luzes muito fortes e multidões.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (Portugal) - “O choro do bebê”.

Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG) - “Distúrbios da fala e da linguagem na infância”.

Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido - “O choro do bebê”.

Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) - “Choro e sono nos primeiros meses de vida”.

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