5 formas de dividir o cuidado com os filhos e as tarefas domésticas

"5 minutos - 13 de Abril de 2018 - por Equipe Danone Baby

Lavar a louça, trocar a fralda, buscar na escolinha, dar almoço ou jantar: essas deveriam ser funções comuns na vida de qualquer pai, mas não são. Segundo dados divulgados pela pesquisa Mulher e trabalho: avanços e continuidades, idealizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as mulheres gastam 25,9 horas da semana em cuidados com os filhos e com a casa. Os homens, por sua vez, dedicam apenas metade disso aos afazeres domésticos: 15,5 horas.

Isso num cenário em que já não cabe apenas ao homem o papel de "provedor da casa": de acordo com estatísticas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres já correspondem a 43% de toda a força de trabalho em âmbito nacional. Ou seja, elas trabalham fora como os homens e, no segundo turno, dedicam o dobro de tempo que eles no cuidado com a casa e os filhos.

É uma equação que gera um percentual enorme de mães sobrecarregadas e com pouca qualidade de vida. Para que isso mude, é necessário uma divisão mais igualitária, com homens e mulheres repartindo os trabalhos domésticos.

As vantagens são de todos: homem, mulher e até do bebê, que terá o afeto e cuidado de ambos os genitores.

Para ajudar o casal nessa divisão, separamos 5 dicas bem simples e práticas. Confira:

  • Parta do princípio de que cuidar bem dos filhos e do lar é um trabalho em equipe

E se é um trabalho em equipe, é de responsabilidade de todos. Além do que, os seres humanos aprendem tudo por mimese, ou seja, por imitação. Então, se a sua filha ou o seu filho ver que o papai também ajuda, a tendência é que eles entendam que a família é uma equipe, queiram também participar do processo à medida em que crescem e reproduzam o mesmo comportamento quando forem ter suas próprias famílias.

  • Faça um cronograma de limpeza ou uma lista de tarefas domésticas

Essas duas ferramentas são super práticas para organizar a rotina familiar de limpeza e dos cuidados com os filhos. Dá para colocar desde tarefas domésticas diárias como cozinhar, lavar a louça até aquelas relacionadas ao bebê como dar banho, levar para passear, enfim. Façam isso juntos para considerar melhor quais são as brechas da rotina de cada um de forma que ninguém fique sobrecarregado.

  • Resolvam os mal entendidos rapidamente

É normal que existam atritos decorrentes da convivência e da canseira da jornada dupla, mas é importante que sejam resolvidos sem demora. Postergar uma conversa difícil pode fazer com que o assunto vire uma bola de neve e cresce a possibilidade de um dos dois estourar na frente do bebê (que embora não compreenda, pode sentir o nervosismo dos pais) ou de se ensimesmar no momento em que a boa convivência familiar faz muita diferença no desenvolvimento da criança.

  • Respeite as preferências de cada um

Mesmo que as tarefas precisem ser cumpridas, é importante que as preferências de cada um sejam respeitadas. Juntos, separem por ordem de predileção o que cada um cada um gosta, detesta e não se importa de fazer. É lógico que em alguns momentos a mãe ou o pai vão precisar fazer algo que não gostam tanto assim, mas é importante que não seja assim o tempo todo. Outro fator que merece ser destacado, nesse caso, é que os afazeres podem ser flexíveis, conforme a rotina familiar for mudando ou contratempos forem surgindo.

  • Tanto o pai, quanto a mãe precisam ter um tempo de qualidade com o filho

Não há nenhuma forma para além da presença capaz de estreitar vínculos maternos e paternos. Com o fim das licenças maternidade e paternidade, os pais precisam correr contra o relógio para conseguirem passar um tempinho com seus pequenos. Nesse momento, esqueça dos compromissos, do celular e das redes sociais. Entregue-se a curtir seu bebê.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Instituto Promundo - “Situação da paternidade no Brasil”, 2016.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - “Percepções sobre a paternidade: descrevendo a si mesmo e o próprio pai como pai”, 2011.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - “Mulher e trabalho: Avanços e continuidades”, 2010.

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