5 doenças comuns na primavera entre bebês e crianças

por Equipe Danone Nutricia

A florida primavera é uma das estações mais alegres do ano. Mas, para os bebês, os meses de setembro a novembro trazem consigo a prevalência de certas doenças. Devido ao tempo seco e ao pólen das flores, algumas infecções podem se espalhar com mais frequência. Portanto, é preciso estar preparado para proteger os pequenos. Vamos descobrir quais são as doenças comuns na primavera e como proteger as crianças?

Rinite alérgica

Durante a primavera, quando o pólen das flores se propaga com mais facilidade, crianças geneticamente predispostas a apresentar a rinite alérgica estarão ainda mais suscetíveis. A doença crônica afeta as mucosas do nariz, causando espirros seguidos ou em crises, coriza aquosa, obstrução nasal e prurido. Alérgenos como poeira, ácaros, baratas, fungos e caspas de animais domésticos também podem caus

A rinite alérgica comum chama atenção pela presença de sintomas oculares associados aos nasais, como olhos vermelhos, com lacrimejamento e coceira intensa. No entanto, é essencial fazer a prevenção, afastando a criança dos alérgenos e poluentes que a prejudicam. As recomendações são:

  • Manter a casa arejada e ensolarada, evitando umidades ou vazamentos
  • Evitar carpetes, tapetes ou forrações, especialmente no quarto
  • Evitar móveis estofados e outros objetos que acumulem pó
  • Bichos de pelúcia devem ficar ensacados com plásticos, e não amontoados juntando pó
  • Retirar o pó com pano úmido, evitando o uso de vassouras ou espanadores
  • Aspirar os colchões semanalmente
  • Colocar capas impermeáveis no colchão e travesseiro e limpá-las com pano úmido semanalmente, além de lavá-las a cada dois ou três meses
  • Lavar as roupas de cama semanalmente
  • Evitar cobertores de lã (prefira edredons, que devem ser lavados com frequência)
  • Evitar cortinas pesadas, longas ou com muitas camadas de pano
  • Manter animais de estimação fora do quarto do bebê.

Na primavera, a rinite alérgica costuma estar associadas a doenças como asma, conjutivite, sinusites e otites.

Conjuntivite alérgica

Assim como todas as alergias, a conjuntivite alérgica é resultado de uma reação do sistema imunológico a algum corpo estranho, produzindo uma reação inflamatória exagerada. Suas principais causas são os aeroalérgenos provenientes da poeira e de animais domésticos, como cães e gatos, além das baratas.

Os ácaros, presentes em travesseiros e colchões, são um dos principais responsáveis por esse tipo da doença. Além disso, pólens das flores e gramíneas também podem causar conjuntivite alérgica. No Brasil, no entanto, tal causa é mais comum na região sul do país, onde as estações são bem definidas.

A conjuntivite alérgica é caracterizada por uma membrana delicada que cobre o olho e o interior da pálpebra. Ela é incômoda e causa coceira, queimação, inchaço, lacrimejamento e fotofobia (sensibilidade à luz). Portanto, prejudica a visão.

Geralmente, a doença está associada à rinite alérgica. A avaliação é feita pelo pediatra e, se necessário, oftalmologista. Geralmente, o tratamento é feito pelo uso de colírios. Felizmente, a conjuntivite alérgica não costuma deixar sequelas e, diferente das conjuntivites virais e bacterianas, não é transmissível. Para preveni-la, siga as dicas abaixo:

  • Use mobília simples e de fácil limpeza
  • Encape travesseiros e colchões com tecidos impermeáveis
  • Troque as roupas de cama semanalmente
  • Antes de usar as roupas de cama que estavam guardadas, lave-as
  • Evite a presença de animais no quarto onde o bebê irá dormir
  • Controle o uso de produtos de limpeza com cheiro forte e não fume perto do bebê ou nas áreas por onde ele transita.

Roséola

A roséola infantil, também conhecida como exantema súbito, é uma doença que ataca principalmente na primavera. Transmitida pelas secreções respiratórias, é causada pelo herpesvírus humano tipo 6, muito contagioso.

A doença costuma se manifestar de sete a 15 dias após o contágio, provocando febre alta, perda do apetite e irritabilidade. Provavelmente o pequeno irá começar a chorar e a se mostrar irritado. Após cerca de três dias de febre, aparece o exantema, uma erupção cutânea de coloração avermelhada que começa no tronco e se espalha pelo pescoço, rosto e membros.

O tratamento da roséola é feita por antitérmicos, sob orientação médica. Infelizmente, não há vacina contra a doença. Para prevenir a transmissão, o bebê doente não deve entrar em contato com outras crianças.

Asma

Assim como a rinite alérgica e a conjuntivite, a asma é prevalente na primavera. A doença crônica é caracterizada pela inflamação das vias aéreas e suas causas não são bem definidas, mas provavelmente decorrem de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Durante a estação, os pólens carregados pelo vento aumenta a inflamação dos brônquios e provocam crises.

Os principais sintomas da asma são falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, peito pesado, chiado no peito e tosse. Eles variam durante o dia e podem piorar à noite ou de madrugada. Também são comuns durante atividades físicas.

Com a chegada da primavera, a tendência é que as crianças com a doenças sofram crises. O tratamento é feito sob orientação médica e, geralmente consiste no uso de medicamentos controlados para prevenir o aparecimento dos sintomas ou aliviá-los.

A criança que tem asma deve evitar o contato com poeira e fumaça de cigarro, principalmente durante a primavera. Animais de estimação não deve permanecer no quarto.

Catapora

A catapora ou varicela é uma doença típica da primavera. A infecção viral é caracterizada pelo surgimento de erupções cutâneas que, após algumas horas, evoluem rapidamente para pústulas. Três a quatro dias após a manifestação da doença, as pústulas formam crostas. Além disso, há outros sintomas característicos, como febre moderada, mal estar, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite.

Para tratar a catapora, utiliza-se antitérmicos e analgésicos para controlar os sintomas. Para diminuir a coceira, é possível fazer compressas de água fria. A higiene da pele deve ser feita com bastante cuidado, usando água e sabão. As erupções não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas.

Como a catapora é transmitida de pessoa para pessoa, a criança infectada não deve manter contato com outras crianças – principalmente as que não foram vacinas. A vacina contra a varicela é, inclusive, a melhor prevenção.

Referências bibliográficas

Sociedade Brasileira de Pediatria (“Conjutivite Alérgica”), Sociedade Brasileira de Pediatria (“Rinite Alérgica”), Universidade Federal de Minas Gerais (“Exantema súbito”), Ministério da Saúde (“Varicela/Herpes Zoster”), Ministério da Saúde (“Primavera é tempo de catapora”), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (“Asma - Perguntas e Respostas”)

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