A alimentação enteral fornece ao organismo todos os nutrientes necessários para que ele se fortaleça e funcione normalmente. Tal dieta, adotada por pacientes que não podem se alimentar normalmente pela boca, é importante para evitar a desnutrição e para o sucesso do tratamento.
Na dieta enteral, os alimentos são ingeridos por meio de uma sonda conectada ao estômago (sonda nasogástrica ou gastrostomia) ou ao intestino (sonda nasojejunal ou jejunostomia), onde ocorre normalmente a digestão. O tubo pode ser inserido no nariz ou na região do abdome. Assim, é possível obter uma alimentação nutricionalmente completa para melhorar ou manter o estado nutricional.
A composição da dieta enteral não é a mesma para todos os casos. Cada paciente tem necessidades nutricionais específicas de acordo com o quadro apresentado. Além disso, a primeira tentativa nem sempre funciona. Quando não há a boa adaptação à alimentação, o médico pode sugerir outra combinação de nutrientes.
Veja, abaixo, os benefícios de alguns nutrientes que podem estar presentes na dieta enteral:
Proteínas
São essenciais para a reconstrução dos tecidos, como o muscular, o nervoso e o epitelial. Para pessoal em dieta enteral, a ingestão deve ser reforçada. Por isso, dietas com alto teor de proteínas, chamadas “hiperprotéicas”, costumam ser ótimas escolhas.
Carboidratos
Contribuem para o fornecimento de energia. Dieta com alto valor energético, chamadas “hipercalóricas”, ajudam a melhorar ou manter um bom estado nutricional.
Fibras alimentares
As fibras alimentares funcionam como prebióticos e, portanto, são alimentos para as bactérias intestinais benéficas, associadas a diversos benefícios à saúde e a uma boa recuperação pós-alta hospitalar.
Lipídios
Lipídios como o EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenóico) são importantes para auxiliar na modulação da resposta inflamatória. O EPA, por exemplo, pode contribuir para a saúde do coração e para a circulação sanguínea.
Antioxidantes
Antioxidantes como licopeno, carotenoides, luteína e zeaxantina regulam o estresse oxidativo e inibem a ação de radicais livres. Quando o corpo está se recuperando de alguma cirurgia ou doença, há uma maior produção de radicais livres. Por isso, deve-se aumentar o aporte de antioxidantes.
Zinco, vitaminas A, C, e E e arginina (tipo de proteína)
Tais nutrientes estão relacionados com a cicatrização. Por isso, são recomendados na dieta enteral de pacientes que estão se recuperando de alguma lesão.
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A alimentação enteral não é um empecilho para a viagem dos seus sonhos, mas algumas precauções são necessárias
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