Sintomas da APLV: alergia à proteína do leite de vaca

"por Equipe Danone Nutricia

Muitas vezes, o primeiro sinal são manchas de sangue na fralda, e o desespero toma conta da família inteira. Em outros casos, é a pele que fica toda cheia de urticária e nem passa pela cabeça que aquilo pode ser ocasionado pelo leite. Até chiado no peito, que suscita o medo de uma pneumonia, pode dar indicações da alergia à proteína do leite de vaca, conhecida também pela sigla APLV ou ALV.

Estima-se que 2,2% das crianças desenvolvem alergias alimentares nos primeiros anos de vida. Algumas delas têm predisposição genética, enquanto outras desenvolvem a alergia por mudanças na dieta ou até por cuidados excessivos em relação à higiene. Ter pouco contato com agentes infecciosos pode alterar o desenvolvimento do sistema imunológico.

Sintomas da APLV

No caso da APLV, os sintomas podem ser notados logo após ou dias depois da ingestão do leite de vaca ou derivados de forma persistente ou repetitiva. Os sintomas mais comuns são digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, dores abdominais, refluxo etc.), cutâneos (dermatite atópica moderada a grave, urticária, etc.), respiratórios (asma, chiado no peito, rinite), baixo ganho de peso e crescimento, eventual aparecimento de sangue nas fezes e, em casos mais extremos e raros, reação anafilática.

No aparecimento desses sintomas, é muito importante consultar o pediatra. Só esse profissional é capaz de diagnosticar o problema ou, no processo de diagnóstico, sugerir mudanças alimentares que vão mostrar se a criança sofre de alergia ou intolerância.

Existem algumas diferenças entre alergia e intolerância. Na alergia, um processo mediado pelo sistema imunológico, os sintomas podem aparecer não só pela ingestão do leite, mas também pelo contato ou cheiro do alimento. Na intolerância, o paciente não produz a enzima capaz de quebrar o açúcar do leite (lactose) e vai sentir algum desconforto gástrico apenas quando ingerir a bebida ou seus derivados, dependendo da quantidade.

Na maioria dos casos, os sintomas da APLV aparecem quando a criança começa a consumir leite de vaca e derivados, mas há também a possibilidade da alergia surgir mesmo em bebês nutridos exclusivamente de leite materno, por conta da alimentação da mãe. Nessas situações é recomendado que a mãe evite o consumo desses alimentos.

Como evitar o leite e derivados

Se o diagnóstico de APLV for confirmado e a dieta de exclusão estabelecida, é importante ler todos os rótulos antes de adquirir alguma bebida ou alimento. Diversos alimentos industrializados contêm leite de vaca e nem sempre é fácil identificar. As principais substâncias presentes nos rótulos e que indicam a presença de quantidades variáveis de alérgenos do leite de vaca são: caseína, caseinato de cálcio, caseinato de magnésio, caseinato de sódio, caseinato de potássio, soro de leite, soro animal, soro, lactoalbumina, lactose, sabor artificial de manteiga, creme, creme azedo, proteína animal e gordura animal. Alguns termos, como flavorizante natural sabor caramelo e corante caramelo podem conter ou não proteínas do leite.

Além do risco de desenvolver APLV, a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda que crianças menores de dois anos consumam leite de vaca - pasteurizado, longa vida ou em pó - uma vez que ele não possui todos os nutrientes necessários para essa fase da vida.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
" Filhos: da gravidez aos dois anos de idade" da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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