INCLUSÃO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR É FUNDAMENTAL PARA CRIANÇAS COM ALERGIAS ALIMENTARES

"por Equipe Danone Nutricia

No dia 28 de maio de 2014, a então presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Federal nº 12.982/14 que garante merenda escolar especial para alunos com restrições alimentares. Iniciativa há muito esperada por pais e familiares de crianças com algum tipo de restrição alimentar. Uma vitória não apenas no quesito alimentar, mas também no de inclusão social.

Um dos grupos beneficiados pela nova Lei é o de crianças com Alergia à Proteína de Leite de Vaca. Estima-se que no Brasil uma em cada 20 sofre de APLV. O único tratamento comprovadamente eficaz é a dieta isenta dos alimentos que possuem as proteínas do leite ou seus traços. Para os pequenos que não são amamentados pela mãe e precisam fazer a dieta, os médicos recomendam a inclusão de uma fórmula própria, desenvolvida exclusivamente para alergias alimentares, pois não existe medicamento para o tratamento do quadro.

Manter essa dieta isenta de alimentos que possuem as proteínas do leite não é uma tarefa fácil e vai tornando-se mais difícil à medida que a criança com APLV cresce. Quando esta passa a frequentar a escola e a ter contato com outras crianças e outros alimentos, manter a alimentação restritiva torna-se um desafio. Por isso, é muito importante tanto os pais quanto as crianças com APLV e os que convivem com elas conhecerem quais alimentos devem ser evitados.

Seguir à risca as orientações do médico ou nutricionista é imprescindível uma vez que uma pequena quantia de alimento contendo proteínas do leite pode atrapalhar e atrasar todo o tratamento, além de desencadear os sintomas da alergia, como reações de pele, refluxos, irritabilidades, dores abdominais e sangue nas fezes, entre outros, além de choque anafilático, em casos mais graves.

Segundo a nutricionista e terapeuta Renata Pinotti, devido à dieta restritiva, as crianças com APLV podem sentir-se isoladas, diferentes e até mesmo excluídas do grupo quando não são recebidas de forma inclusiva pela escola. “Por não saberem lidar com essa situação e por medo da criança ingerir algum alimento com leite acidentalmente, alguns pais e professores optam por isolá-la durante o recreio ou evitam que ela participe dos lanches coletivos, das festas e datas comemorativas. Essa conduta é um paradoxo uma vez que apesar de ser um cuidado extremo pode acarretar consequências psicossociais traumáticas à criança, explica a profissional.

Mediante este cenário, Renata dá algumas dicas que vão ajudar pais, professores e responsáveis a auxiliarem na inclusão social da garotada com APLV no ambiente escolar:
A criança com APLV é completamente normal e não precisa ser tratada de forma diferente das demais crianças

Atente à sua alimentação com rigor e aos momentos de refeições coletivas com cuidado, sem amedrontá-la ou excluí-la, para que não haja a ingestão acidental de alimentos com leite

Professores e responsáveis devem falar sobre o assunto com os demais alunos de forma cuidadosa e carinhosa a fim de fazer a criança com APLV sentir-se parte do grupo

Não isolar a criança com APLV das demais na hora do lanche, das festas e datas comemorativas para não causar nenhum sentimento de exclusão

É importante que os pais da criança com APLV sejam informados com antecedência sobre os dias de festa e comemorações. Desta maneira, eles podem levar um kit festa para ela com opções similares que serão oferecidos no dia e evitar situações de exclusão. O mesmo vale para as lembrancinhas com guloseimas

Separar esponja de lavar louças e utensílios apenas para a criança com APLV

Não preparar alimentos que contenham leite junto com os que ela irá consumir

Registrar diariamente os alimentos que foram oferecidos para a criança e se ela apresentou alguma reação diferente do normal

Em dias de lanche coletivo, a escola deve oferecer opções sem leite para todos os alunos

Um pedacinho de alimento com leite pode fazer mal sim e colocá-la em risco. Mantenha-se alerta!

“A inclusão social da criança com APLV é algo significativo. Faz com que ela se sinta normal para frequentar a escola, brincar, fazer amigos e crescer feliz como qualquer outra”, finaliza Renata.

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