“Meu filho vai se curar da alergia ao leite?
Quanto tempo será necessário fazer essa dieta?
Qual a idade que as crianças melhoram desta alergia?
Ele nunca poderá tomar leite?”
Essas são perguntas muito freqüentes quando uma criança é diagnosticada com Alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Normalmente explicamos às famílias que o tratamento deverá ser realizado por um período, pois as crianças desenvolvem tolerância ao leite com o tempo e futuramente poderão consumir esse alimento. Essa informação é baseada em artigos científicos, consensos sobre APLV e na experiência clínica dos profissionais.
De acordo com o guideline do ESPGHAN publicado em 2012, estima-se que 50% das crinças com Alergia à proteína do leite desenvolvem tolerância com 1 ano de idade cerca de 75% até os 3 anos e 90% até 6 anos de idade (Koletzko et al, 2012).
Porém, atualmente as alergias estão se tornanado mais graves, mais persistentes e essa estatística não reflete a realidade de grande parte dos casos de APLV no Brasil, gerando mais frutastração do que conforto às famílias.
Depoimento de mãe:“Eu esperei ansiosamente que meu filho fizesse um ano e sarasse da alergia, mas isso não aconteceu e fiquei muito triste e frustrada. O mesmo aconteceu quando ele completou 3 anos, meu mundo caiu ao perceber que ele não havia melhorado. Agora estou me agarrando à esperança dele sarar após os 5 anos. Mas tenho medo de ter expectativa e me frustrar novamente.”
Depoimento da mãe de uma criança com 9 anos que ainda possui APLV: “Tudo vai dar certo... Depois que tudo der errado! Às vezes sinto como se nossos filhos fossem cobaias, os profissionais não sabem lidar com essa alergia, ficam fazendo testes e brincando com nossa esperança .”
Depoimento de uma criança de 5 anos: “Tia Rê, você não disse que eu ia sarar?”
Depoimentos como esses fizeram com que eu parasse para refletir sobre a forma como atendo essas crianças e como abordo esse assunto com as famílias.
Sabe-se que a alergia alimentar não é uma enfermidade fácil de ser diagnósticada e tratada, não há um exame que a confirme, não é uma ciência exata e não existe uma regra para sua condução. Cada criança é uma criança, tudo depende do tipo de reação que ela apresenta e da forma como seu organismo responde ao tratamento. Por essa razão é compreeensível que as famílias sintam-se inseguras diante da ausência de uma resposta assertiva para suas dúvidas e angústias.
Infelizmente não é possível garantir que a criança deixará de reagir um dia, mas existem casos de crianças que desenvolveram tolerância ao longo do tratamento.
Há também crianças que desenvolveram tolerância e não querem consumir leite, nem alimentos preparados com leite, pois não gostam. Nesses casos a ansiedade em ver o filho consumindo esses alimentos era da família, não da criança.
Por essa razão, o foco do profissional de saúde que trata de alergias como APLV deve ser incluir a alergia alimentar na vida dessas famílias, favocendo a aceitação e o convívio harmônico da criança com sua realidade e o meio em que vive.
A ansiedade pela cura existe, pois a maioria das famílias espera que a alergia da criança acabe para que eles possam viver como antes, e nesse momento é necessário fazer o luto das expectativas que foram criadas antes da criança nascer a fim de concordar com a nova realidade. Falar sobre o assunto com tranquilidade e verdade é impressindível, sem negá-lo e nem supervalorizá-lo!
Apesar de parecer difícil seguir a dieta isenta dos alimentos que possuem as proteínas do leite, é possível ter qualidade de vida e conviver com essa nova rotina. Não é preciso deixar a vida social e nem o prazer em comer de lado, basta incorporar novos hábitos alimentares e sociais. Assim as crianças com alergia à proteína do leite de vaca, e inclusive suas famílias, passarão a ter uma alimentação muito mais saudável, rica em frutas, legumes, verduras e pobre em açúcares e gorduras.
Ao aceitar essa realidade, incorporar novos hábitos e aprender a conviver com a alergia da criança ela deixará de ser o foco da família e todos seguirão seus dias bem e felizes e quando menos se espera, a criança deixará de ser alérgica.
Pediatric Functional Abdominal Pain Disorders: from diagnosis to management - a clinical approach. Functionele buikpijn (internationale term ‘functional abdominal pain disorders’ (FAPDs)) komt wereldwijd bij 13.5% van de kinderen voor.
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